O mercado de games já lucra mais que o de cinema e música juntos. São inúmeras formas de atração e facilidades que induzem a atual geração a consumir mais e mais jogos digitais.
Os gamers sabem bem as barreiras que os jogos passaram nas últimas duas décadas, desde o preconceito até proibição em alguns sentidos. A evolução do cenário não aconteceu do dia para a noite. Se antes os vídeo games eram apenas para o entretenimento das crianças, hoje eles viraram coisa séria.
O progresso se deu justamente pelo envelhecimento dessa geração, a Y, nascida entre o final dos anos 70 e início dos anos 90. Os antes amantes e jogadores, agora tratam os vídeo games como parte da vida profissional, tirando o sustento e também, porque não, diversão.
Toda essa massa se desenvolveu e ainda se desenvolve ensinando aos filhos a verdadeira emoção de estar jogando, sem discriminação de estilos ou categorias. O que tem sido continuamente repassado às gerações mais novas é o entusiasmo e a sensação vitoriosa após uma jogada inesquecível.
Dentro de todo esse meio, as pessoas que elaboram campeonatos, coordenam organizações, transmitem e divulgam seus trabalhos tem papel fundamental no mantimento e progresso dos e-sports. Elas procuram evoluir juntas, efetuando trabalhos que se completam e compartilhando experiências na busca de um mesmo objetivo.
A porta de entrada é aberta a qualquer colaborador, a busca de patrocínios e suporte a novos projetos é incessante. Sem estes personagens dedicados em todos os ramos e níveis hierárquicos os jogos digitais não teriam a grandeza de hoje.
Para a comunidade e público em geral, resta o apoio e suporte na disseminação de ideias. A persistência na mudança da mentalidade dos que ainda não entendem que os esportes eletrônicos fazem parte do cotidiano e vieram para ficar. E por fim, o suporte, com críticas construtivas, pensamentos bem embasados e assistência aos que pretendem ingressar numa carreira do ramo.